SALVÉ, NATUREZA







EVENTO : SALVÉ, NATUREZA


A SINFONIA DA TERRA - Blog Ambiental  





Nos dias 13 e 14 de Maio irá decorrer no blog A SINFONIA DA TERRA
e no grupo Solar de Poetas o evento

SALVÉ, NATUREZA.



Todos os interessados em participar terão que colocar como título de publicação: SALVÉ, NATUREZA.


As publicações deverão ser alusivas ao tema NATUREZA e/ou PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ou relacionados, de modo a contribuir para o bem-estar, preservação e desenvolvimento do nosso Planeta.


As participações podem ser : poesia, textos poéticos, ou prosa e também em cards.


Os poemas e cards mais bem concebidos serão publicados durante a semana na primeira página do Blog A SINFONIA DA TERRA 


No final, serão seleccionados três poemas e cards, aos quais atribuiremos Menções Honrosas que serão publicadas em destaque no Domingo, dia 18. 



NOTEM BEM : Os poemas deverão ser publicados como comentário no post que anunciará o evento, não sendo da nossa responsabilidade qualquer omissão de trabalhos que não obedeçam a este princípio.





Todos os que desejam participar

no desafio: SALVÉ, NATUREZA


  Blog ambiental – A SINFONIA DA TERRA 


deverão fazer a adesão na pág. do evento na pág.





A Administração,


 A Sinfonia da Terra 












LISTA DE PARTICIPANTES NO EVENTO 

SALVÉ, NATUREZA

(ordem alfabética)





ACÁCIO COSTA


ALBERTINA MARTINS


AMÉLIA AMADO


AMY DINE


ANA STOPPA


BÁRBARA GODINHO


BEATRIZ ANTUNES - Be@


BERNARDINA PINTO


CARLA GONÇALVES


CELESTE SEABRA


CLAUDETH FALDINHEIM


ELAIR CABRAL


EMÍLIA PEDREIRO


FILOMENA IRIA


ILDA RUIVO


JOANA RAMOS RODRIGUES


JOSÉ SEPÚLVEDA


MARIA DO MAR


MIRIAN MENEZES DE OLIVEIRA


OF - ODETE FERREIRA


PAULA DELGADO


RÓ MAR


ROSA FERREIRA


TERESA/TEIXEIRA/ZINHA







 POEMAS DISTINGUIDOS E MENÇÕES HONROSAS:





“Vido roxo” ***** Acácio Costa


“A Política dos 3 R's” ***** Albertina Martins


“Natureza” *****Amélia Amado


“A Natureza” ***** Amy Dine


“Lamento Da Mãe Terra” ***** Ana Stoppa


“Terra Mãe” *****Bárbara Godinho


“Sinfonia da Natureza” *****Beatriz Antunes – Be@


“Salvar a Natureza” *****Bernardina Pinto


“Salve a Natureza” *****Carla Gonçalves


“Já não a vejo” *****Celeste Seabra


“ Seja Consciente… Seja Terra” *****Claudeth Faldinheim


“ Até Quando”***** Elair Cabral


“ Um choro do Planeta” ***** Emília Pedreiro


“ Meu mundo de cristal”*****Filomena Iria


“A Beleza da Natureza!” ***** Ilda Ruivo


“VIDA NÃO POLUÍDA”*****Joana Ramos Rodrigues


“Na minha aldeia”*****José Sepúlveda


“A Natureza”***** Maria do Mar


“BANDEIRA DA MATA”***** Mirian Menezes de Oliveira


“Desequilíbrio(s)” ***** OF - Odete Ferreira


“HINO À FLORESTA”***** Paula Delgado


“O NOSSO PLANETA... NOSSA TERRA, NOSSA VIDA”***** Ró Mar


“O ENCANTO DA NATUREZA” *****Rosa Ferreira


“GOLFINHOS” *****Teresa/Teixeira/Zinha




(a organização do evento está excluída dos prémios finais)




DOMINGO, DIA 18 de MAIO
SERÃO ANUNCIADOS OS VENCEDORES


 PARABÉNS POETAS! VISITEM O BLOG! OBRIGADO*


 A Administração,


A Sinfonia da Terra 


17 de Maio de 2014






VENCEDORES DO EVENTO
SALVÉ, NATUREZA


Promovido por  Blog  ambiental  A SINFONIA DA TERRA

http://planetaazulsolar.blogspot.pt/

 e o grupo Solar de Poetas

que decorreu nos dias 13 e 14 de Maio de 2014



POEMAS VENCEDORES: 



“Lamento Da Mãe Terra” ***** Ana Stoppa



 “ Um choro do Planeta” ***** Emília Pedreiro



“ Meu mundo de cristal”*****Filomena Iria





POEMA/CARD VENCEDOR:



“HINO À FLORESTA”***** Paula Delgado




 PARABÉNS POETAS! OBRIGADO*




A Administração,

A Sinfonia da Terra 

18 de Maio de 2014






POEMA VENCEDOR SALVÉ, NATUREZA


“ Meu mundo de cristal”*****Filomena Iria


Parabéns Poetisa Filomena Iria*







Meu mundo de cristal


Era uma vez...
Uma criancinha!
Era uma vez...
Água, sabão e uma palhinha.
Num passe de mágica
Nasceu, redonda, inocente
(e cheia de lógica),
Empurrada pelo ar lentamente,
Uma bola de sabão,
Uma bola de cristal,
Um planeta oco, vão!
Mas quem lhe deu o sopro vital
Tinha o dom de imaginar
Coisas pequeninas e novas
(como os seus olhos cor do mar).
Em primeiro,
A bolinha era uma estrela,
Intocável, incolor e sem cheiro.
Depois, subiu e era vê-la;
Às voltas, muitas voltas,
Subia e voltava para baixo.
De repente, deixou-se de cambalhotas,
Ficou calma. Cansou-se (acho!)
Num leve movimento,
Sobre si mesma, rodopiava
Mais devagar, muito mais lento,
Rodava em volta da luz que a olhava,
O seu Sol, que era a criança.
Uma cara sorridente,
Toda ela cheia de esperança:
"Criei um mundo! Terá gente?
Gente pequenina e de cristal?
Tão lindo mundo terá alguém?
Um menino como eu não estava mal.
E porque não outros também?
Tão pouco pediu
Que o destino o recompensou.
O que ele viu?
Tudo, tudo o que imaginou:
No cimo do seu mundo sonhado
Viu pessoas fazerem-lhe adeus
E correrem de um para outro lado...
Então, um destacou-se dos seus
E explicou à criança,
Entre coisas que ela não entendia,
Que os acenos eram de esperança
Pois era ajuda que se pedia.
A criança não pode fazer nada,
Viu desfazer-se o seu mundo.
A sua cara alegre ficou desolada
Ao olhar o abismo fundo.
Era apenas uma bola de sabão,
Uma infantil fantasia...
É nisto que vocês pensarão,
Sem imaginar o que a criança sentia
Ao ver destruído um mundo,
Azul como o céu que o envolveu,
Todo feito de amor profundo,
Um planeta bonito, só seu,
Um mundo liso, sem um muro.
Vamos evitar que destruição
Seja também o futuro
Da nossa bola de sabão.

Filomena Iria





POEMA VENCEDOR SALVÉ, NATUREZA


  “ Um choro do Planeta” ***** Emília Pedreiro



Parabéns Poetisa Emília Pedreiro*






Um choro do planeta


Fascinante em beleza e diversidade o planeta foi criado...é pôr os olhos
no céu, onde bandos de pássaros, esvoaçam em tonalidades mil,
sinfonia no céu anil.
Montanhas altivas, majestosas...vales de lírios azuis...mares de corais
e vidas animais...
jardim sumptuosos a florescer...a enaltecer...a dar perfume.
Mas geme a terra de angustia e pavor...treme e se indigna com razão,
é tão feroz a poluição,
poluição desenfreada, fustigando a natureza...os mares subindo
pelo degelo d'Antártida,
as florestas em chamas, sem controlo,
cheias, maremotos, aflição...Apocalipse.
Os homens desesperados, as doenças a aumentar...a propagar.
Vozes entristecidas, medo...desencanto...desilusão.
E os poderosos das nações não tomam precauções,
para parar a destruição do belo planeta azul.,
Conferências e reuniões até se fazem, para a poluição diminuir,
mas fica no papel...são leis só a fingir.
Outros interesses Têm as nações agora a emergir.
Apocalipse...
tão perfeito foi este planeta criado, de beleza salpicado,
temos de agir com cuidado no nosso viver.
Não poluir, ajudar a terra...contribuir.
Ensinar as crianças o valor da nossa terra, para que venham a viver
de forma mais limpa e equilibrada,
viver em sintonia com a mente do criador...
unamos nossa vontade do planeta doente salvar...
vem amigo comigo
Não vamos deixar as rosas morrer,
nem deixar que se cale a melodia dos rios,
ou que a lua adormeça num sono profundo,
vamos alertar consciências, e ajudar o azul da terra se renovar,
num abraço de terra e mar.

Emília Pedreiro





POEMA VENCEDOR SALVÉ, NATUREZA

 

“Lamento Da Mãe Terra” ***** Ana Stoppa




Parabéns Poetisa Ana Stoppa*






Lamento Da Mãe Terra


Entrego ao universo o meu seio
Rica fauna e o verde das matas
Os rios, cachoeiras e cascatas

Sou o ventre fértil a germinar
Majestosas espécies de flores
Que tingem o planeta de cores

Sou leito maternal das sementes
Incansável alimento o homem
Sacio da humanidade a fome

Ingratidão - sou sem pena invadida
Minhas entranhas plena de feridas
Sangrenta destruição desmedida

Faz pena ver meus rios poluídos
Matas destruídas pelos egoístas
Meio ambiente pedindo socorro.

A fauna ultrajada sem controle
Extinção de animais e raras aves
Subtração da riqueza sem entraves

Imploro em prantos urgente despertar
Da humanidade que vive a me ultrajar
Ouçam, é preciso o respeito praticar.

Minhas águas agonizantes, poluídas
Face à conduta dos inconsequentes
Frios destruidores do meio ambiente

Desamparada vejo a morte dia a dia
Empurrar-me à deriva rumo a agonia
Loucos humanos, basta de covardia

Ouçam o clamor detentores do poder
Criem manifestos, adotem medidas
De minha saúde dependem suas vidas.

Ana Stoppa





 POEMA/ CARD  VENCEDOR SALVÉ, NATUREZA

 

 “HINO À FLORESTA”***** Paula Delgado




Parabéns Poetisa Paula Delgado*












Poema e imagem de Paula Delgado











SALVÉ, NATUREZA


Foto: Acácio Costa


MÃE-NATUREZA


Oh mãe-natureza,
que desnudas teu corpo
ao vento e à chuva
e te fecunda o sol 
todos os dias,
seduzes-me e excitas-me,
quando banhas a lua,
toda nua, nas águas
límpidas das tuas cascatas,
nos quartos e noites
em que vem cheia. 

Oh Mãe - natureza,
bendita és entre todos os planetas,
benditos são os frutos
do teu ventre que desfrutamos 
e nos alimentam,
bendita é a tua infinita beleza.

Mãe - natureza,
ouve este meu frémito sem fim:
Amo-te
Como-te
Bebo-te
Quero-te
Até ao dia em que tu
me comerás a mim.

© Acácio Costa
 






Foto: AD_Alentejo

Ceifando o trigo!



Quiseras tu ser teu ceifeiro
e como servo pertencer-te

Sem foice nem engaço
desfolhei-te como rosa branca
no avental do meu regaço


Colhi nas mãos o teu cabelo!
Fiz dele molho de trigo loiro
ceifado da seara do meu querer-te!

Ai, quisera-te eu no meu celeiro.
Tu, espiga de trigo – eu ceifeiro!

© Acácio Costa







                                                                                       
Foto: © Acácio Costa

Vido roxo 


Na subida íngreme, o nevoeiro era espesso, quase chumbo,
para quem precisava de ver dois metros à sua frente.
De repente, o sol abriu, e, eis-me ali, num paraíso,
como se fosse um qualquer lugar, separado do resto do mundo,
que Deus me quisesse mostrar de novo ,no seu esplendor de beleza.
A montanha, ainda verde, torrada pela geada, estava ali salpicada de urze, carqueja e vido roxo.
Lancei os olhos esbugalhados por toda aquela maravilha,
iluminada por uma réstia de sol, qual candeia de azeite e incenso a alumiar meu caminho.
E, eis senão quando, mais abaixo, me deparei com aquele milagre da natureza, que é a beleza
do Gerês e do Vale do Salas, que, ao longe,
mais parecia um quadro pintado por quem Deus emprestou a mão.
- Parei, vi, cheirei, respirei, senti, corri, amei, vivi de novo e regressei!
Mas, meus olhos ficaram lá. Ainda estão lá, naquele manto de urze e vido roxo,
que me esmaga os sentidos e me aviva a vontade de lá voltar.

© Acácio Costa









Trabalhos da autoria de Albertina Martins, com técnicas mistas.
Pensar Verde, Reduzir, Reciclar e Reutilizar.



A Política dos 3 R's



 Reduzir, 
evitar o excesso de lixo
deve ser uma preocupação
pois representa um risco 
ao ambiente e à população 
responsável em grande parte
pela crescente degradação
das condições de vida
dos agravos ambientais
por ausência de informação
falta ou incorreta separação
e o planeta... sofre demais.

Reciclar, 
renovar lixo é uma arte
que transforma com maestria
e um pouco de imaginação
velhos objetos ou materiais
em obras digna de admiração
pode ser até uma terapia 
dá dinheiro hoje em dia
e é uma otima solução 
ajuda a mãe Natureza
cria peças com colossal beleza.

Reutilizar,
aproveitar lixo com criatividade
usando-o de várias maneiras
enche-nos de alguma vaidade
e assim, não fazemos asneiras
criamos objetos originais
com técnicas artesanais
sem esvaziar muito as carteiras.

Albertina Martins








Foto de Amélia Amado

Natureza


Estou chorando contigo
Vão-te destruindo aos poucos
As tuas árvores frondosas...
Onde se abrigam os pardais
Estão-se ouvindo teus ais
Teus ramos estão cortando
Sem dó nem piedade
Tu nos dás o ar puro
No verão tua frescura
Respeitem tua beleza
Estão-te a ameaçar
Químicos estão usando
Pelas bordas dos caminhos
Tuas flores estão matando
A mão do homem
Que te devia resguardar
É essa mesma mão
Que te está maltratando
Este ano
As andorinhas não chegaram
O homem as afugentaram
Outros ares procuraram
Amo-te natureza
Em todas as estações
Mas é na primavera
Flores nascem aos milhares
Para meus olhos encantar

Amélia Amado








Voa, passarinho, voa


Caminhava bem cedinho...
De súbito, à minha frente,
Cai a meus pés de repente
Um pequeno pardalinho.

De perninhas para o ar,
A respirar ofegante,
Parecia a qualquer instante
Sua vida terminar

Olhei-o com compaixão.
Seu coração assustado
Batia descompassado;
E peguei-o em minha mão.

Alisei suas peninhas,
Os olhinhos se cerravam
E as patinhas se encurvavam;
Afaguei suas asinhas.

Na concha da minha mão,
Muito bem aconchegado,
Com o meu bafo alentado,
A Deus pedi compaixão.

Ergui minha mão no ar,
Sobre as patitas se pôs,
Aos poucos se recompôs,
Parecia querer voar

Estremeceu seu corpinho,
Firmou-se bem nas perninhas
E batendo co'as asinhas
Lá voou o passarinho. 

AMY DINE








A Natureza


Ao contemplar um dia a natureza
Eu achei nela uma ternura infinda,
Mas vi também que toda essa beleza
Não era como outrora assim tão linda.

Ainda há belas aves multicores
Singelas flores nos campos, tão cheirosas
E nascem os espinhos entre as flores
Murchando de tristeza as lindas rosas

Por todo o canto há dor, muita tristeza
A natureza morre dia-a-dia,
E aquilo que já foi rara beleza
Agora sofre angústia e carestia

Aqui só vemos morte, só há dor,
Nem alegria há, nem bem-estar
Os homens já não sentem esse amor
E tudo fazem somente a lutar

A minha alma então se entristeceu
Mas um raio de luz me fez lembrar
Que o bom Jesus que nessa cruz morreu
Virá um dia e tudo vai mudar

Mas quando o feliz dia despontar
E Cristo regressar dos altos céus
O nosso sofrimento irá findar
Consigo irá levar todos os seus

A morte, a dor, a guerra acabarão
E tudo então ressurgirá de novo
Os mortos lá tumba sairão
E o belo mundo será bom de novo 

 AMY DINE









Terra Orvalhada



Acorda a terra orvalhada
No frescor do amanhecer
Vida verte em abundância
Nas flores do bem querer.

Ana Stoppa









O Grito de Dor do Planeta


O homem invadiu as matas,
Devastou o ecossistema.
Destruiu todas as florestas.
E as espécies centenárias
Encontram-se ameaçadas.
Jacarandás, Jatobás,
Jequitibás, Pau-brasil,
Palmeiras, araucárias,
Ipês e o nobre mogno.
Acendeu muitas clareiras,
Queimadas e derrubadas.
Reduziu a mata atlântica,
Aniquilou o cerrado,
Degradou a Amazônia.
Em busca do ouro de tolo,
Esburacou grandes áreas.
Caçou sem necessidade,
Animais em extinção.
Mico- Leão- Dourado,
Onça pintada, mutuns,
Ararinha azul, Pica-Paus,
E o cervo do pantanal.
Depredou mares e rios,
Pescou sem necessidade
Na época da piracema.
Espécies se extinguiram
Reduzidas a catálogos.
Matou a fauna e a flora
Invadiu tribos indígenas,
Aculturou os silvícolas.
A água recurso escasso,
Desperdiçou sem pensar .
Agrotóxicos e poluentes,
Inseriu no meio ambiente.
O alerta está lançado,
Para reverter o quadro.
Antes que seja tarde,
Antes que a morte venha.
O grito de dor do planeta,
Há que ser observado,
Antes que seja tarde,
Antes que a morte venha.

Ana Stoppa








Lamento Da Mãe Terra


Entrego ao universo o meu seio
Rica fauna e o verde das matas
Os rios, cachoeiras e cascatas

Sou o ventre fértil a germinar
Majestosas espécies de flores
Que tingem o planeta de cores

Sou leito maternal das sementes
Incansável alimento o homem
Sacio da humanidade a fome

Ingratidão - sou sem pena invadida
Minhas entranhas plena de feridas
Sangrenta destruição desmedida

Faz pena ver meus rios poluídos
Matas destruídas pelos egoístas
Meio ambiente pedindo socorro.

A fauna ultrajada sem controle
Extinção de animais e raras aves
Subtração da riqueza sem entraves

Imploro em prantos urgente despertar
Da humanidade que vive a me ultrajar
Ouçam, é preciso o respeito praticar.

Minhas águas agonizantes, poluídas
Face à conduta dos inconsequentes
Frios destruidores do meio ambiente

Desamparada vejo a morte dia a dia
Empurrar-me à deriva rumo a agonia
Loucos humanos, basta de covardia

Ouçam o clamor detentores do poder
Criem manifestos, adotem medidas
De minha saúde dependem suas vidas.

Ana Stoppa








SALVEMOS A FLORESTA


Como é possível
Que se destrua a natureza
desta maneira...
Quantas árvores 
estão a ser queimadas
extinguindo as florestas
As árvores 
que nos dão o oxigénio
e que são o pulmão da vida 
As árvores
que atravessam anos e anos
imponentes, belas, na sua paz
enquanto nós os humanos
não somos eternos e em terra
nos havemos de transformar...
Porquê destruir e maltratar?
Como é possível que o homem
destrua a vida que nos dá vida...?

Dá que pensar...

Bárbara Godinho







TERRA MÃE


Amada Mãe Terra
Solo sagrado que nos acolhe
Terra que nos alimenta e 
nos encanta
O Universo é perfeito
Ele, no momento certo,
nos diz qual o tempo de
semear, cultivar e a altura
de colher os frutos.
São ciclos que se renovam
mostrando que a vida 
está em constante transformação
És perfeita Terra Mãe
Teus rios e mares são essenciais
à vida...
Que as tuas águas sejam 
sempre límpidas para sustentar
a fauna marítima.
Que os pássaros nos consigam mostrar
que a liberdade é essencial
Que o homem se saiba respeitar
para que exista a Paz no Mundo

Que a Luz ilumine o Planeta e 
a Paz prevaleça na Terra

Bárbara Godinho








Sinfonia da natureza


Ouve-se uma sinfonia
que vem da natureza
sons lindos e suaves
tal é sua beleza...
Sopra o vento nas árvores
bailando as suas folhas
ao som do cantar dos pássaros,
dos grilos e das cigarras
também dançam as papoilas.
Nos campos dança o feno
o trigo e a cevada
felizes pela Primavera
anceavam sua chegada.
A chuva já lá vai...
agora o sol encandeia
os campos e as cearas,
chegam as andorinhas
e as cegonhas nos seus ninhos
com suas crias aninhadas.
E no silêncio da noite
o som do riacho a correr,
ouve-se o cantar das rãs
numa sinfonia de prazer.

Beatriz Antunes - Be@ 








Salvar a Natureza!


Devemos todos a natureza respeitar...
Somos todos responsáveis e preservar
com carinho e ter atenção e procurar
certas espécies de flora e fauna salvar.

Actualmente, há certos recursos a escassear
temos de ter essa consciência de amar
a natureza que nos faz respirar e encantar
dada por Deus para a podermos admirar.

Vamos salvar o Planeta que estão a ameaçar
faz parte as nossa riqueza e verdadeira beleza.
Meio mundo dá prioridade ao lucro e quer estragar
mas a nossa missão é salvaguardar a natureza!

Bernardina Pinto 








Defender o nosso Planeta azul!


Olhai a beleza dos rios a correr,
o mar com a sua grandeza encantadora,
a nossa água que temos de beber
e sente o ar e a natureza tentadora...

Temos um Planeta triste por descobrir
que não lhe dão o verdadeiro valor...
Matam animais e há fogos a destruir
as nossas florestas que choram de dor.

É o nosso Planeta azul que está a sofrer,
todos temos de o proteger, limpar e amar.
O nosso Meio Ambiente merece atenção ter,
reciclar, preservar e com acções o tentar salvar!

Bernardina Pinto







Salvar o Meio Ambiente!


O nosso Planeta já está muito danificado
com a ganância e por não se ter pensado
nas consequências deste Planeta azulado
que temos o dever de o ver bem valorizado.

Fazer reciclagem sempre e respeitar a natureza
é um dever de toda a humanidade para realizar.
Defesa do Meio Ambiente e salvar a sua beleza
para ficar o Planeta protegido e a todos orgulhar!

Todos temos a missão do nosso Meio Ambiente preservar 
porque o futuro depende do presente e das nossas acções.
Poluição e destruir nossos recursos devemos sempre evitar
para o bem da nossa natureza, animais, ar, água e nações.

Bernardina Pinto







Imagem Jure Kravanja


SALVE a NATUREZA


Terremotos, tufões e vulcões, 
Ciclones, Tsunamis e furacões, 
Fenómenos naturais destrutivos
Calor e frio excessivos, 
Secas e enchentes, 
Cada vez mais constantes
Polos em degelo
Será um apelo?
Será um pedido de auxílio, um lamento?
Será vingança, o evoluir do tempo?
É imperativo educar a humanidade
É imperativo mudar de verdade
Combater o aquecimento global
As consequências no geral
Discutir o clima e agir
Parar a humanidade de destruir
A natureza maravilhosa
Sempre bela e airosa
Manter a harmonia
Entre rios e mares
Entre planícies e vales
Manter viva a sintonia
Entre árvores e flores
Entre homens e animais
E tantas coisas mais
Continuar a caminhar pelo mundo
Desfrutar da Natureza
Preservar com toda a certeza
Todos os segundos

Carla Gonçalves 








Já não a vejo...


A natureza fechou os olhos, e de tristeza se recolheu,
o mundo verde que existiu, às mãos do Homem morreu...
Ela chorou pelas flores perdidas, pelas aves em via de extinção,
pelos céus divididos e oceanos de poluição!
As cearas verdes de outrora, secaram sem poder respirar,
assim como os rios, deixaram de correr para o mar!

Já não a vejo... nossa natureza saudável!
Onde foi que perdemos o senso, somos um Ser irresponsável?
Perdemos o verde, furamos o azoto,
Fizemos do nosso planeta, um futuro morto!

Por favor, senhor Humano, ganhe um pouco de noção
criemos as nossas crianças com mais coração!
Vamos acordar para a vida, enquanto o verde tenta germinar
vamos cuidar do nosso mundo, temos de tentar!!

O estrago que já foi feito, agora temos de o consertar
pois a natureza está a gritar,a murchar,
e só com consciência a podemos curar!

Já não a vejo...não a sinto no ar puro
não vejo o mundo seguro,
precisamos de uma natureza viva 
de um planeta mais verde,
assim como de água potável, 
para matar a nossa sede!

Já não a vejo, mas tenho esperança
que mudemos as coisas, e que a nossa natureza
volte a respirar, 
que seja um pulmão do mundo com pureza!
Vamos fazer as pazes com a natureza...
Ainda não a vejo... mas verei com certeza! 

Celeste Seabra







Seja consciente... Seja Terra


Meu Deus! Onde vamos parar
Esse calor que nos torra
Cada dia a aumentar
Matando o planeta Terra.

No Norte o frio aumenta
No Sul o calor esquenta
E o planeta pede clemência
Para tanta maledicência.

Se alguém leva a culpa
Pode ter essa certeza
É o homem em sua ganância
Acabando com a natureza.

O verde necessário é importante
Para nossa sobrevivência
Por isso clamo, nesse instante
Vamos preservar, ter consciência.

Não corte nossa árvore
Não jogue lixo no chão
Procure colaborar e ser
Um verdadeiro cidadão.

Poupe, que a natureza melhora
Não desperdice, procure reciclar
O que se joga, a Terra demora
Muitos anos para deteriorar.

Procure salvar seu planeta
Enquanto ainda se pode
A hora corre como ampulheta
Se ficar tarde, ninguém acode.

Seja da Terra um defensor
Um discípulo da natureza
O planeta precisa de amor
Para que viva em grandeza!

Claudeth Faldinheim

São Paulo - Brasil







ATÉ QUANDO


Em teu seio gestará essa intimidade com a beleza,
suportando em suas entranhas a inefável mão do homem 
remexendo com fúria, sem respeito à natureza? 
Até quando,
reinará essa imobilidade, essa economia de acção, 
sem olhar o infinito?
Essa inércia diante do belo,
essa gagueira em exprimir a preservação
do que é infinitamente bonito?
Até quando,
permanecerá essa comunhão com os sons
de uma fauna em extinção?
Em quanto tempo nos depararemos, diante da angústia 
de uma flora devastada em sua natural composição? 
Que olhar pousaremos sobre as cobras de vidro povoadas por ausências
retratando a tristeza causada por nós, protagonistas do massacre?
Até quando,
essa vigência de distracção, descaso e vagueza
despidas de amor, vai sufocar a capacidade 
de transfigurar a realidade?
Até quando,
Vamos esperar para abrir nossos ouvidos para o grito de socorro
da mãe natureza?
CHEGOU A HORA...
Para não nos reflectirmos em olhares
sem curiosidade e sem memória,
busquemos o equilíbrio com as armas da coragem 
para vivermos o intrínseco momento, com alma e mente sã
e possamos dizer que nossos filhos terão amanhã! 
Sintam-se orgulhosos de nossa terra,
BEM COMUM DA HUMANIDADE
Cenário de vida e beleza!
Majestosa NATUREZA!

Elair Cabral








 NATUREZA ESCULTURAL


Um inverso de beleza, Artista, mãe natureza!
Esculpiu na pedra dura, magníficas esculturas!
O céu veste-se de azul, durante o sopro do dia,
a noite preto de luz, feliz e linda a lua brilha
A terra recebeu arte e perfume de mil flores
Em cada ponto formado, as mais vaiadas cores
As cachoeiras, os Kenios, que esplêndida criação
Hipnótica mágica de génio, fantástica perfeição
Mil vidas poetaria, Jamais poderia falar
Nunca te retrataria... Faltaria poesia plástica
E a plástica poesia...
Somente Deus tem poder, para tanta beleza criar
Entregou em nossas mãos e é nosso dever cuidar
Elevar a criação... A esplêndida natureza amar!

Elair Cabral 








VIDA RENOVADA


Não há o que contestar!
Não há o que esperar!
É preciso se conscientizar
De que um novo dia virá!
Queira você, ou não
Eles renascerão!
E não serás o mesmo.
Para que vagar a esmo?
Olhe para o sol que brilha
Sobre estradas e trilhas
Iluminando o universo
Com novo poema, novo verso
A lua ama em manto de prata
Onde está sua serenata?
As flores renovam as pétalas
Dançam ao vento inquietas
O mar traz novas correntes
Que banham a praia contentes
Ao amanhecer serás “outro”
Então, reinicie esse jogo
E arremesse no vácuo os lamentos
Para serem levados pelo vento
E possas trilhar as belas estradas
Pelas mãos de Deus traçadas
tendo um existir luminoso
Aconchegante e gostoso
Dando bom dia ao sol
Dançando em meio a girassóis
Cantando com a natureza
Duetando com a beleza!
Beijando com os beija-flores
E terás todos os amores...

Elair Cabral








Terra mãe


Viajo na asas do vento,
percorro esta terra de lés a lés,
e deliro enfeitiçada, pela beleza que refulge,
Pasmada pelas auroras,
pelos crepúsculos do fins dos dias,
pela cantiga das marés,
as algas me beijando os pés,
lagoas de perdição, 
roseiras em profusão,
águias rasgando as nuvens,
jardins suspensos,
arco íris da promessa,
chuvas de verão,
alegrias na minha mão.
Maldição!
Há lagoas a secar, 
rosas a perecer,
homens e animais a sofrer.
Maldição!
Poluição...desmembrando a opulência,
da terra mãe.
Anjos de mãos dadas,
em preces cadênciadas.
Incenso, silêncio...
E o céu se move,
numa voz que comove...
as auroras,
do mar,
deitam no chão a reverenciar,
ao criador,
que à voz dos anjos atentou,
que os corações sossegou.
Desta viajo nas asas de águia,
sobrevoando penhascos, 
oceanos,
vales de margaridas, 
árvores altas e imponentes...
que terra linda em que deslizo,
planeta terra...,
flor do divino,
onde chora o violino. 

Emília Pedreiro







Um choro do planeta


Fascinante em beleza e diversidade o planeta foi criado...é pôr os olhos
no céu, onde bandos de pássaros, esvoaçam em tonalidades mil,
sinfonia no céu anil. 
Montanhas altivas, majestosas...vales de lírios azuis...mares de corais
e vidas animais...
jardim sumptuosos a florescer...a enaltecer...a dar perfume.
Mas geme a terra de angustia e pavor...treme e se indigna com razão,
é tão feroz a poluição, 
poluição desenfreada, fustigando a natureza...os mares subindo
pelo degelo d'Antártida,
as florestas em chamas, sem controlo,
cheias, maremotos, aflição...Apocalipse.
Os homens desesperados, as doenças a aumentar...a propagar.
Vozes entristecidas, medo...desencanto...desilusão.
E os poderosos das nações não tomam precauções,
para parar a destruição do belo planeta azul.,
Conferências e reuniões até se fazem, para a poluição diminuir,
mas fica no papel...são leis só a fingir.
Outros interesses Têm as nações agora a emergir.
Apocalipse...
tão perfeito foi este planeta criado, de beleza salpicado,
temos de agir com cuidado no nosso viver.
Não poluir, ajudar a terra...contribuir.
Ensinar as crianças o valor da nossa terra, para que venham a viver
de forma mais limpa e equilibrada,
viver em sintonia com a mente do criador...
unamos nossa vontade do planeta doente salvar...
vem amigo comigo
Não vamos deixar as rosas morrer,
nem deixar que se cale a melodia dos rios,
ou que a lua adormeça num sono profundo,
vamos alertar consciências, e ajudar o azul da terra se renovar,
num abraço de terra e mar.

Emília Pedreiro









Meu mundo de cristal


Era uma vez...
Uma criancinha! 
Era uma vez... 
Água, sabão e uma palhinha.
Num passe de mágica
Nasceu, redonda, inocente 
(e cheia de lógica),
Empurrada pelo ar lentamente,
Uma bola de sabão, 
Uma bola de cristal, 
Um planeta oco, vão! 
Mas quem lhe deu o sopro vital
Tinha o dom de imaginar 
Coisas pequeninas e novas 
(como os seus olhos cor do mar). 
Em primeiro, 
A bolinha era uma estrela,
Intocável, incolor e sem cheiro.
Depois, subiu e era vê-la; 
Às voltas, muitas voltas, 
Subia e voltava para baixo. 
De repente, deixou-se de cambalhotas, 
Ficou calma. Cansou-se (acho!)
Num leve movimento, 
Sobre si mesma, rodopiava 
Mais devagar, muito mais lento,
Rodava em volta da luz que a olhava,
O seu Sol, que era a criança. 
Uma cara sorridente, 
Toda ela cheia de esperança: 
"Criei um mundo! Terá gente?
Gente pequenina e de cristal?
Tão lindo mundo terá alguém? 
Um menino como eu não estava mal.
E porque não outros também?
Tão pouco pediu 
Que o destino o recompensou.
O que ele viu? 
Tudo, tudo o que imaginou: 
No cimo do seu mundo sonhado
Viu pessoas fazerem-lhe adeus 
E correrem de um para outro lado...
Então, um destacou-se dos seus 
E explicou à criança, 
Entre coisas que ela não entendia,
Que os acenos eram de esperança
Pois era ajuda que se pedia. 
A criança não pode fazer nada,
Viu desfazer-se o seu mundo. 
A sua cara alegre ficou desolada
Ao olhar o abismo fundo. 
Era apenas uma bola de sabão,
Uma infantil fantasia... 
É nisto que vocês pensarão, 
Sem imaginar o que a criança sentia
Ao ver destruído um mundo, 
Azul como o céu que o envolveu,
Todo feito de amor profundo,
Um planeta bonito, só seu, 
Um mundo liso, sem um muro.
Vamos evitar que destruição
Seja também o futuro 
Da nossa bola de sabão.

Filomena Iria








Flor simplesmente…


Carrego nas pétalas
O orvalho em gotas
Que se refugia…
No oásis do meu ser!

Sinto o sussurrar das abelhas
À procura do meu néctar
Para em mel o transformar
Sedentas…

As borboletas com o seu toque
Levemente me acariciam…
Até que umas mãos…
Me trazem a morte…

Nasci duma semente…
Sou raiz, abeto, sépalas
Possuo o perfume
Nas minhas pétalas…

Mas sou impotente…
Porque sou…
Na Natureza
Uma flor simplesmente!

Ilda Ruivo









A Beleza da Natureza!


Maravilhas da Natureza…
Paisagens, rios, serras,
Oceanos, céu e estrelas,
Terra, Sol, Lua serena,
Tudo nos foi ofertado!

Apreciando percebemos,
A beleza da natureza…
Que ao nascermos nos é dado,
Com toda a delicadeza…!

Quem tudo isto criou?
E porque nos foi doado?
Resposta certa, dizem uns…
Não temos…
Pois já tudo se encontrou!

Outros acreditam que foi o Divino,
Que nos deu para desfrutarmos…
E nos amarmos…
Mas até nisso a Humanidade falhou!

Com suas mãos quis transformar,
Um Mundo fazer melhor…
E de tanto modificar…
A Natureza estragou!

Mas, podemos ter a certeza,
Quem nos deu para desfrutar,
De tão maravilhosa beleza,
Sabia seus filhos amar!

Ilda Ruivo

 








A Natureza e o “Belo”


Natureza rainha do “Belo”
Tanta beleza que lhe concerne
Deusa das múltiplas flores
Bordando jardins multicolores.

Vislumbra-se o céu a brilhar
De dia o Sol e seus raios solares
À noite a Lua com seu esplendor
Rodeada de estrelas a cintilar.

Nos campos verdejantes
Ventos sopram as sementes
A Terra as acolhe no seu ventre
P’ra dar ao Mundo o “alimento”.

Águas fonte de vida lactente
Que brotam de fontes e nascentes
Saciam ao Homem a sede
Preservar é um acto premente.

Maltratada a Rainha do Belo
Ao “Homem” faz um apelo
Preservem a Natureza…
Contribuindo p’ra a sua Riqueza.

Ilda Ruivo









A Natureza 


Neste dia tão especial, que alguém chora pela Humanidade
Porque quis fazer do mundo, um ambiente de qualidade
Um povo que reconhece a sua fé, e o amor de mãe Rainha,
Quis fazer e trazer paz no mundo, nem a guerra se domina.

São os ares poluídos, de tantas armas a disparar venenos,
Tantos químicos voando, pela natureza que defendemos,
São as árvores que se vão perdendo, o pulmão da natureza
E temos por consequência, a perda de tanta beleza.

Façamos pois todos juntos, por um mundo, que está tão desigual
Ajudar a salvar todas as raças, e o planeta ambiental,
Tanto beleza em extinção, por falta de amor, a todas as vidas
Desde águas ás mais belas paisagens, como fénix serão renascidas.

Salvé o Planeta, Salvé mãe natureza, Salvé Rainha Universal,
Vamos todos trabalhar, proteger e respeitar,
E que aqueles que nos sucederem, tenham melhor planeta ambiental
E que todos possam viver felizes, num mundo de Natureza Real.

Joana Ramos Rodrigues 









SALVÉ NATUREZA


Salvemos o planeta Azul
E com ele todas
As mais belas cores
Todas elas um coração
Da natureza,
Queremos ver nos
Campos as flores
Que nos brindam
Com sua beleza.
A água fonte de vida
Sem ela nada existia
O sol que tanto brilhava
Sua cor irradia
Hoje com o terrível ozono,
Aquece quando não devia
Temos no mundo tanta vegetação,
Mas o homem não queria
É de partir o coração,
Tanta maldade humana
A Amazónia um pulmão do mundo
Sua beleza tanta, a todos deixa
No coração uma mágoa bem profundo
Vamos Salvar o Planeta Azul
Proteger o planeta ambiental é salvar o mundo

Joana Ramos Rodrigues 







VIDA NÃO POLUÍDA


Quando em pequena ouvia meus avós a falar
Das maravilhas da Natureza,
Sem compreender,mas passei a admirar
Essa maravilha de tão grande beleza.

Quando uma gripe aparecia, logo diziam
Vamos ao campo apanhar a marcela
Uma maravilhosa planta e um chá faziam
Hoje a planta está doente, e não se faz mais chá dela.

Temos um ambiente poluído, seja no mar ou na serra
São as águas que matam o peixe, estão inquinadas
Tanto peixe que saltam dos rios, e morrem em terra
De tantos esgotos para eles canalizadas,

Quando eu ia para um ribeiro, eu nadava
Águas limpas tão cristalinas, e tão belas
O sol tinha mais brilho,quando lhes tocava
Hoje estão poluídas, não entrava nelas,

Via as flores no campo perfumado de alfazema
Aquele perfume, que ainda recordo e inspirava,
A sombra das árvores com toda a sua copa em rama
Hoje o campo não tem a beleza, que outrora suspirava.

Vamos trabalhar para melhorar, o sistema ambiental
Reciclar respeitar não poluir e fazer do mundo um jardim
Não pensar que para nós não é fundamental
Mas a verdade penso naqueles que nasceram depois de mim.

Joana Ramos Rodrigues










AS LÁGRIMAS DA NATUREZA 


Natureza diz-me porque choras 
As lágrimas correm nos vales
Porque tu não ignoras,
E sabes a razão de tantos males,

Tens sido tão mal tratada
Mãe natureza tu não mereces
Tu és a mãe de tanta beleza ,
Te revoltas, e não esqueces

Mostras ao homem a tua coragem
Ninguém a meça contigo,
Porque o planeta está em perigo
Porque o homem ficou selvagem

Desde as belas serras queimadas
Queimando a alma de quem assiste
Vendo grandes enxurradas,
Este planeta quase não existe 

Salvé o Planeta Ambiental 
Enquanto houver um resto de vida
Que a Natureza mostre ao mundo afinal
Que ainda pode ter uma beleza renascida 

Joana Ramos Rodrigues










Na minha aldeia


Na minha aldeia havia um lindo rio 
De cristalinas águas a jorrar 
E quer fizesse sol, fizesse frio, 
A gente ia até lá, p’ra se banhar. 

E era para nós um desafio 
Passar pela turbina a trabalhar, 
Atravessar o dique corredio 
E ir na outra margem passear. 

Seguíamos cantando por ali fora 
Aqui colhendo zimbro, ali amora, 
E desfrutando os sons da natureza. 

E ao regressar a casa, p’la noitinha, 
O nosso coração não se continha 
Por termos desfrutado tal beleza!

José Sepúlveda









Septimpública


O Duraton desliza das montanhas
E serpenteia à volta dos socalcos,
Parece que rebenta p’las entranhas,
Subindo, regredindo, sempre aos saltos.

Na compressão das margens algo estranhas,
Vislumbro nos seus pontos mais revoltos
Memórias de combates e façanhas,
Vitórias mais vitórias…, pontos altos!.

Fernan Gonzalez, conde de Sevilha;
A sua argente espada ainda brilha
No cimo das muralhas sós, abortas…

Sepúlveda, cidade maravilha!
Tomara ser soldado que perfilha
Manter inabaláveis tuas portas! 

José Sepúlveda









A Natureza


Querendo dizer ao mundo...
Parem com a destruição.
As chuvas que hoje caem forte.
É um choro de tristeza e desilusão.
Parem enquanto é tempo.
Porque a natureza já está quase morta.
Destruir a natureza é crime
O Mundo pede ajuda
Os animais estão morrendo
O ar que nós respiramos, não é o mesmo
Fortaleça essa corrente
E acabe com esse crime
Assim a sua liberdade
Nunca mais será reprimida.
Sei que a fauna preservada
Bem cuidada e respeitada
Vai dar gosto de se ver
Se nós a socorrermos
Devemos agir o quanto antes
Para não destruir tudo que Deus criou.

Maria do Mar







Fotografia - Gilmar Dueñas/ Escultura em vidro - Tita Selicani - Vernissage ocorrido em Setembro de 2012 
 São José dos Campos - SP - Brasil. Trilha de Olhares - Fragmentos da Mata Atlântica 
 Exposição que irá para o Carrossel do LOUVRE em Outubro deste ano! 
Visão caleidoscópica da natureza, convivendo com o espaço urbano!



BANDEIRA DA MATA 


Verde, amarela, azul
A bandeira da mata tremula..
Impõe-se como símbolo de vida.
Assume-se como soldado de luz.

Branca, múltipla, linda,
A bandeira do mastro pula...
Grita no silêncio do egoísmo!
Quem ouve?

Mirian Menezes de Oliveira







Fotografia – Gilmar Dueñas
Escultura – Tita Selicani
Projeto – Trilha de Olhares – Fragmentos da Mata Atlântica – Último Vernissage 
Setembro de 2012/ Próximo – Outubro de 2014 - França



A CONSISTÊNCIA DA FRAGILIDADE


Vivo !
De forma efêmera,
mas vivo!
Vinte e quatro horas
de intenso brilho!
Sou Astro, 
na lâmina de vidro!
Não é de vidro
A vida? 

Mirian Menezes de Oliveira








Desequilíbrio(s)


Montanhas esquálidas
roubados que foram seus tufos.
Desapegos de homens insanos
violaram suas entranhas
e o verde esperança que no olhar trazia.

A sombra habitual companhia, 
imolada em vão sacrifício, 
breve será espécie em extinção 
o rei sol perderá alguma frescura.

Peregrino sem destino, 
num desatino caminhar, 
sossegará em anoiteceres 
de mares que esperam, 
em pousio, o brilho da luz lunar.

Desacertado está o horário biológico
de uma natureza indefesa
desapossada de equilíbrio emocional.
Destrói pertences e legados
que numa guerra desigual
deles foi espoliada.

Mas tu, ser humano,
da tua inglória supremacia
fazes bandeira de conquista
e reconstrois, em visão meramente egoísta,
cuidando ser apenas teu este nosso mundo.

OF - Odete Ferreira 






HINO À FLORESTA





Poema e imagem de Paula Delgado











O NOSSO PLANETA... NOSSA TERRA, NOSSA VIDA


É urgente preservar o meio ambiente
E seguir uma boa gestão económico-social;
Para isso, temos todos que usar os neurónios e mãos à acção,
É imprescindível fazer face à grande afronta ao Planeta.

Há animais em risco, há pessoas em risco…há risco de vida!
A atmosfera está poluída e os gastos de consumo
De águas e energias têm que ser controlados e reajustados
A outras alternativas para que possamos
Continuar a desfrutar de vida
Nos próximos anos e se possível salutar!

Temos muitas ideias, mas não é quanto basta
Para salvar o nosso Planeta!
Precisamos de pôr em prática todos os recursos que nos são
Familiares e sintonizarmos a onda de um mundo nosso;
A natureza é nossa, um bem precioso e fenomenal;
É a nossa costela materna, mãe da humanidade…
O que nos é mais que familiar!

É urgente observar os problemas que vamos causando
Diariamente, inconscientemente;
É preciso acordar…e não só, agir, dar assistência
À nossa companheira de sempre; ela deu-nos a vida
E é dela que vamos vivemos o dia-a-dia,
E é com ela que morremos.

Somos vida, temos vida e queremos vida,
Então, vamos todos, um de cada lado,
Fazer um todo para salvar o planeta;
Comecemos pelo básico, alguns cuidados diários, tais como,
Poupar energia, não consumir água em quantidades supérfluas, evitar
De deitar óleo pelo ralo, fazer metodicamente a separação
Do lixo orgânico e não orgânico, passível de reciclagem.

Vamos começar, e, por algum lado, é necessário começar
O resto virá por consequência, acreditem!
Todos os dias nos deparamos com situações
Diversas, algumas bizarras, não deixam de ser vida!
Vamos inovar e dar ar puro aos pulmões da nossa cidade
Evitando vários tipos de poluição, inclusive sonora.

Vamos circulando, sim porque, circular é viver,
E fazer algo para aliviar o ambiente,
Que se sente tão congestionado, e por agora;
Qualquer dia não haverá recursos para o salvar,
E, o que acontecerá se isso suceder!?

Estamos em risco, minha gente,
Alerta laranja! Se não for possível
O sonho azul do nosso Planeta
Façamos pelo menos dele um campo verdejante;
Onde tenhamos orgulho de passear
As nossas crianças
E vê-las crescer num mundo melhor.

Vamos deixar o nosso cunho, empenhemo-nos em salvar
A natureza que padece urgentemente de atitude!
Vamos ser gente e cultivar a paz e o bem-estar
Em prol da humanidade,
Que é também a nossa cidade.

Vamos circulando, sim porque, circular é viver,
E, espalhar sementes de esperança, paz e amor
Na nossa terra, nossa mãe, nossa vida.

® RÓ MAR
 






A ARTE DE VIVER


A natureza e tudo o que de belo lhe advém
É para ser desfrutado gota a gota,
Degustando a vida
Como se fosse o primeiro de muitos dias;
Aprendemos a saber viver
Em paz e harmonia com o universo.

A magnitude e o mistério da vida
É para ser calculado ao milímetro
Pelo barómetro
Do coração e exaltado na alma até ao último segundo
Como um maravilhoso e poderoso elixir; processo
Que se navega por ínfimas ondas,
As veias e artérias
E que nos conduzem ao oceano.

O verdadeiro segredo está na ampulheta
Que deve ser simples e leve, apenas grãos de finas areias
Para florir o caminhar
Pelo espaço como um malmequer
Que nasceu para amar,
E, quer ir mais além.

® RÓ MAR 











O ENCANTO DA NATUREZA


Procuro na natureza
As forças de que preciso
Vou em busca de paz
E encontro a beleza
Do paraíso
Harmonia
O encantamento
Toda aquela energia
Que afugenta o sofrimento
Mas tu amor
Vá pra onde for
Tu ficas
No meu coração
No meu pensamento
Não estou sozinha
Estas sempre comigo

Rosa Ferreira









GOLFINHOS


Num mar azul onde a cor transparece
O inesperado acontece!
Golfinhos, tão docinhos criaturas mais belas e ternas
Caem nas mãos dos predadores em autêntico terror
Em desespero correm em grupo por encontrar uma saída
Aflições sons estridentes ecoam os mares e os ventos!
O sangue jorra entre ondas de tormentos de filhos
Em sofrimentos!
Seus corpos espancados brotam os ais mais agonizantes
Penetrantes em nossa alma que não os pode salvar!
Tanto pavor, dor, sangue, padecimento e temor!
Os predadores cumprirão penas em dias de consciência
De um planeta que quer sobreviver e seus filhos não ver morrer
Nesta triste condição!
Por que mata o Homem sem razão tão belas criaturas que nos enchem de ternura?
Parem! Escutem! A voz da Terra em aflição pedindo a nossa mão!
Vivemos todos em comunhão neste planeta azul que é nosso irmão!
E, nesta inteligência planetária deixaremos nossa marca marcada
Em terror esquecendo o Amor!

Teresa/Teixeira/Zinha