Tela da Vida
Lancei meus sentimentos numa tela
E pus‐me a pincelar na noite escura
Olhei e então notei ser tão singela
A tela desta minha vida obscura
Pintei naquela tela uma aguarela
Com as cores que ditava o coração
Senti‐me aprisionado numa cela
De amor, de fantasia e de ilusão
Com as cores que ditava o coração
Senti‐me aprisionado numa cela
De amor, de fantasia e de ilusão
E quando já no fim olhei meu quadro
Fiquei olhando um lado, o outro lado,
A minha estrada em cores ressarcida
Fiquei olhando um lado, o outro lado,
A minha estrada em cores ressarcida
Nos traços dessa tela eu descobri
As sensações estranhas que vivi
Nas tensas pinceladas desta vida
As sensações estranhas que vivi
Nas tensas pinceladas desta vida
José Sepúlveda