quinta-feira, 1 de maio de 2014

SER MAIO



Ser Maio


Abriste em flor o dia do trabalhador
De umas mãos calejadas por uma enxada
Um arado cortando a terra arejada, molhada
Arrancando ervas daninhas que sempre revoltam...
A tua vida de dor, desamor, de luta e ardor
Labutas sem cessar, amas cada passo de magia
Onde vês renovar a tua alegria num grito singular
Rosto cravado de desilusão por uma fatia de pão
Mas, lutas, em cada Maio colhem uma flor de renovação
Vivem de novo a ilusão de dias melhores em construção
Quebras barreiras, ergues bandeiras de grito de sustento
Aflito de colher um Maio de fraternidade, união e perdão
Povo de uma só nação abraça o Maio da liberdade, de um ser,
De realidade numa flor de um caminho onde o nosso querer
Liberta em lamúrias, as mágoas de lutas sem fim, para crescermos
E” Sermos” “A Liberdade “de um Maio, sem dor…
Mas De Amor!

Teresa/Teixeira/Zinha